Eles acreditam que jamais irão encomodar |
O dia da mentira. O dia da verdade disfarçado de coisas
alegres. De teclados de notebook, de belíssimos e arrogantes sucos de uva. De
vultos pretos, de vergonha e de falta de atenção. Empatia, palavra mágica.
Sons bonitos, mas sem significado algum, passam na TV como
se fosse a única saída da alienação mútua.
Até quando podemos inventar esta difícil nomenclatura de
atribuição pessoal para cada pessoa? Porque ceder o impasse do romantismo e da
sinceridade, para o ato ariscado de felicidades obscuras e incorretas? Porque
utilizar drogas? Porque abrir mão?
O inverno chegou um dia antes da chuva e somente por um dia
a terra respira mais uma vez. É como o tempo parar e às vezes até voltar, ainda
no tempo da própria chuva esbarrar nas árvores acima da colina.
E o homem cego acha um caminho entre a beleza e a
decadência, acima de rosas na poeira, atrás das portas enferrujadas. E aí é
dado o início ao fato de se deitar em uma cama com milhares de pregos.
Uma bela Lagoa, um belo sítio, uma bela imagem daquilo que
os homens chamam de pintura perfeita. Alguns dizem que é o diabo, outros dizem
que é Deus. Prefiro acreditar no primeiro argumento, apenas pelo fato de haver
a mútua mudança de comportamento em momentos proporcionalmente estratégicos. E
isso é tudo. Dor de cabeça, cansaço, corpo doído... Símbolos de ingratidão em
algum ramo da vida, família, trabalho ou pessoas. Simplesmente pessoas. Um
grande calor é provocado neste momento, que sem dúvidas cheio de coisas à
fazer, mas com uma imensa barreira chamada de ânimo, impede que tudo aconteça.
Este calor é tão prazeroso para alguns, que ainda nestas condições existe
pensamentos de reprodução destrutiva. Tudo isso no dia da mentira. O dia da
mentira, o dia que era para ser verdadeiro, mas com um imenso disfarce de
coisas alegres.
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